sábado, 31 de outubro de 2009

Gary Panter & Charles Burns


Facetasm
Gates of Heck, 1998
16,5 x 16,2 x 1,2 cm
Eighteen creepy, icky, and downright weird faces by artists Charles Burns and Gary Panter have been cut up and bound into Facetasm, so you can mix and match to your heart's content, exploring more than 7,000 possible mutations. From robots to monsters to things that look like mutant rejects from some twisted Disney cartoon, the faces are strange enough before you start mixing them up, but once you begin flipping you'll be hooked. There's even a space on the back page for your own photo, so you can see what you'd look like with a new hairdo. Or fangs. Facetasm is good old-fashioned fun with a healthy dose of the avant-garde, and giving it to your kids is like inviting William Burroughs to baby-sit. A good thing. --Simon Leake

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

André Vallias

Poesia e Novas Mídias

Curso iniciando no dia 10 de novembro Inscrições pelo tel. (21) 2286-3299 ou pelo sitewww.polodepensamento.com.br

Como fica a poesia numa cultura que se liberta gradativamente do papel? Uma reflexão sobre o conceito de "poema". Será feito um breve panorama da criação poética em meio digital, através da exibição comentada de vídeos e obras interativas.

4 aulas às terças-feiras, das 19h30 às 21h30

10 de novembro

Poesia concreta. Ideograma, alfabeto fonético e a "pós-escrita".

17 de novembro
Os primeiros poemas feitos em computador. Permutação, recursão e cibernética.

24 de novembro
Do poema semiótico à poesia genética. A biologia da comunicação.

1 de dezembro
Nomadismo, oralidade e pluri-linguismo no espaço "ciberal". Os bastidores de um poema interativo.

André Vallias é poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa. Organizou a primeira mostra internacional de poesia feita em computador p0es1e - digitale dichtkunst (Alemanha, 1992). Em 2004, recebeu o IV Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia pelo poema interativo ORATORIO.

Clique aqui para se inscrever

POP-Pólo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico - CEP 22461-060
Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682

David Shrigley

Yellow Bird with Worm
Zürich : Edition Fink ; Londres: Redstone Press, 2003. – 18 p. ; 16 × 19 cm.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Rex Time

"Em junho de 1966, o Grupo Rex, formado por Geraldo de Barros, Nelson Leirner, Wesley Duke Lee, Carlos Fajardo, Frederico Nasser e José Resende, inaugurou suas atividades em São Paulo com a abertura de um espaço de exposições, a Rex Gallery & Sons, localizada na Rua Iguatemi n. 960 (dividindo espaço com a loja de móveis Hobjeto, de Geraldo de Barros), e o lançamento de um jornal-boletim, o Rex Time. O nome da galeria, gravado em uma placa pendurada logo na entrada, e da publicação, eram sempre em inglês para dar o ar de seriedade, de credibilidade das tradicionais firmas inglesas que passam de pai para filho durante gerações".




"A manchete estampada em letras maiúsculas na capa da primeira edição do Rex Time, publicado em 3 de junho de 1966, dava conta da postura do grupo. “Aviso: É a Guerra” era o título do editorial escrito pelo poeta e jornalista Thomaz Souto Correa, que anunciava: “Tem gente que, depois de pensar e sofrer bem, achou que do jeito que está a situação das artes plásticas no Brasil não pode continuar. E, sempre pensando bem e sofrendo mais ainda, eles resolveram dar um grito de ‘basta!’. (...) Essas gentes são os Rex, que me pedem para comunicar e eu comunico”. O grupo queria pôr fim às relações viciadas das instituições culturais, das galerias e leilões. Buscando espaço para a nova produção artística, os Rex “baixam a ponte levadiça, pois a guerra é justamente para levar mais gente para dentro do castelo”. Em quase um ano de atividade marcado pelo humor e pela ironia, promoveram conferências, sessões de filmes experimentais e documentários, organizaram cinco exposições, uma delas reunindo jovens artistas, e editaram cinco números do jornal Rex Time".

Capa do livro A EXPERIENCIA REX, de Fernanda Lopes
editado pela Alameda, R$ 45 (272 páginas)




Uma publicação oficial da REX Gallery & Sons, fundada em 1966
(Imagens tiradas do site do MAC, texto do blog do Raul Mourão.)

http://issuu.com/amir_brito/docs/rex_time

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Jac Leirner

Hip Hop
serigrafia
Museu de Arte da Pampulha, 2008

Sonia Lins


Eu, 1999
39,5 x 21 cm
Impresso na França com papel especial, este e outros livros da Sonia Lins estão à venda na lojinha do Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Temporada de Projetos

Enciclopédia Visual, 2008-2012
Estas são algumas das pranchas da Enciclopédia que estou fazendo. Estão em uma mostra no Paço das Artes (USP), em um projeto de curadoria chamado Temporada de Projetos na Temporada de Projetos.

Franz Mon



Abstrakt

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

São Jerônimo

Antonelo de Messina

O gabinete de leitura que aparece no filme A Última Tempestade, de Peter Greenaway, é baseado na pintura acima.

Jean van Eyck, 1435



Ghirlandaio

Augusto de Campos e Julio Plaza


Capa do livro Reduchamp, reeditado pela editora Annablume em 2009

REDUCHAMP é um poema-ensaio, num livro-poema em que Augusto de Campos reinventa a crítica da arte. Ilustrado com iconogramas do artista e teórico Julio Plaza, os autores expõem em imagens e versos, pura prosa porosa, a poética de Marcel Duchamp. Lançado em 1976, numa edição dos autores, o livro é resultado de uma parceria das mais inovadoras e de fundamental importância para as artes gráficas e suas relações com a poesia no Brasil, que se iniciou com POEMÓBILES (1974, reeditado em 1985) e CAIXA PRETA (1975). Duchamp é um iniciador. Ele já estava lá, antes, profanando o que era considerado estético, transformando um gesto filosófico em obra de arte: (texto retirado do site da editora)

A primeira edição foi publicada pelas Edições S.T.R.I.P (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Poética).


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Simon Grennan e Christopher Sperandio

The invisible city.
Lake City/Seattle: Public Art Fund/ Phantagraphics Books, 1999


Grennan e Sperandio fazem quadrinhos de um modo inusitado. Eles entrevistam pessoas e apresentam o trabalho na forma de HQs. Invisible City recolhe entrevistas com trabalhadores noturnos, incluindo uma dançarina exótica, o gerente de uma copiadora e um zelador. Jovens ingleses contam seus sonhos do passado e do futuro em Here is wherever.

Marilá Dardot


Sebo. Livro de Fabio Morais e Marilá Dardot. 96 páginas


Sebo faz parte da caixa Arquivo, que acompanhou a exposição Sob neblina [em segredo], no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, em 2007.

Neste livro, Marilá Dardot e Fabio Morais juntam coleções de coisas que, há anos, encontram esquecidas dentro de livros em sebos. Cada página desta edição é um fac-símile frente e verso de um desses objetos achados.


Clique aqui para abrir o livro.
Clique aqui para visitar o site de Fabio Morais.
Clique aqui para visitar o site de Marilá Dardot.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Jorge Macchi

Buenos Aires Tour


Buenos Aires Tour consta de 8 itinerários que reproduzem a trama de linhas de um vidro quebrado sobre o mapa da cidade de Buenos Aires. Ao longo das 8 linhas foram escolhidos 46 pontos de interesse sobre os quais o guia proporciona informação escrita, fotográfica e sonora.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Hangul

Ahn Sang Soo, portão com escrita

Hangul: Mais Que um Alfabeto

Hoje é o aniversário do alfabeto coreano, conhecido pelo nome Hangul. É o único alfabeto que tem a data de criação conhecida, graças a um documento oficial.

Criado pelo rei Sejong, o Grande, e promulgado em 1446, o alfabeto coreano é considerado por lingüistas a escrita mais lógica, original e prática do mundo e um estudo feito pela ONU colocou o Hangul como a mais adequada para dar conta das 2.900 línguas sem escrita conhecidas no mundo de hoje. A Unesco instituiu, em 1989, o Prêmio Rei Sejong em prol da erradicação do analfabetismo no mundo e tombou o código de escrita no Programa Memória do Mundo, em 1997. A mostra reúne livros antigos, pinturas, cerâmica, caligrafia e objetos diversos, além de contar com o documentário Hangul, O Nascimento de uma Grande Escrita (Coréia do Sul, 2003), de Seung-Chang Baik.

Data: de 4 a 30 de outubro de 2008
Local: Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 – terça a domingo das 10h às 20h.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Agráfica

Quando o obstetra Edgard Braga lançou seus primeiros "poemas caligráficos", houve um estrondoso silêncio. É provável que, ainda hoje, críticos acadêmicos considerem seus garranchos como meros devaneios de um velho gagá. Também foram poucos os poetas que perceberam nos livros Tatuagens (1976) e Murograma (1982) a recuperação de uma antiga prática da humanidade: a caligrafia. Enquanto a poesia concreta explorava a dimensão visual da linguagem poética com recursos industriais (filmletras, letra-set etc.), Braga ajudou a implodir a sintaxe tradicional, pela via oposta. Ele não é o pioneiro no exercício da caligrafia, como elemento poético. Mas é o "franco inspirador" do álbum AGRÁFICA, editado por Gilberto José Jorge, que está sendo lançado hoje, às 20 horas, no Paço das Artes (av. Europa, 158).

"Não posso dizer que todos os artistas que participam do álbum — um total de 20 — tenham influências diretas de Edgard Braga. Mas a idéia de fazer um trabalho dessa natureza começou a esquentar na minha cabeça depois que vi uma exposição com poemas dele, no Centro Cultural, em novembro de 84, alguns meses antes de sua morte", diz Gilberto. Se a linguagem de cada um dos artistas trafega por vias múltiplas, pelo menos um ponto de confluência existe: o revide à camisa-de-força da linguagem tradicional, com uma imantação entre a poesia, as artes plásticas e o desenho pessoal, intransferível. O processo serigráfico, comandado por Omar Guedes, propaga também o ruído da produção artesanal num ambiente hiperindustrializado.

"Esse algum é quase totalmente feito à mão. O fato de ser um produto de artesanato, num contexto pós-industrial, pesa como um im­portante fator de linguagem. Além disso, a escrita à mão quebra todo um costume ocidental de leitura. Ela é muito provocativa", cutuca Gil­berto, remetendo-se aos estudos de Ezra Pound — via o filólogo Ernest Fenolosa — sobre o ideograma chinês. Para o oriental, o exercício da caligrafia é uma arte maior e milenar. A própria escrita chinesa joga com lances de semelhança com o objeto que procura representar, buscando sua essência em mínimos traços. "Uma vez que não existe na China uma nítida diferenciação entre pintura, caligrafia e poesia, o poeta é mui­tas vezes calígrafo e pintor", esclarece o italiano Girolano Mancuso, citado no livro Ideograma, de Haroldo de Campos. O Ocidente é que sepa­rou e complicou tudo.

No álbum AGRÁFICA, a dissolução das fronteiras entre a poesia e a pintura é tocada a sutis pinceladas e caligrafias multiformes. O cineasta Júlio Bressane entra com um "quase pictograma" do Rio de Janeiro: na palavra RIO, em fundo azul, está embutido o Pão de Açúcar. Décio Pignatarí psicografa Oswald de Andrade. Gilberto José Jorge, também. O artista plástico Aguillar, cujos trabalhos normalmente são supercoloridos, surpreende com um caligrama em preto e branco. Gô — também artista plástica, poeta, compositora e letrista — traça gestuais que tendem talvez a simbologias mágicas. São apenas alguns exemplos. No álbum estão reuni­dos ainda: Ângelo Marzano, Arnaldo Antunes, Betty Leirner, Edgard Braga, Fábio Moreira Leite, José Guilherme, Júlio Plaza, Mariana Pabst Martins, Leon Ferrari, Marsiano, Renato Lelé Maia, Salvador Martins, Silvana Lacreta, Tadeu Jungle e Walt. B. Blackberry.

"A caligrafia quebra a sintaxe do poema. Apesar de ser uma prática bem antiga, é umaforma nova do fazer poético. E ainda recupera um aspecto mágico da escrita. Há trabalhosque, se fossem feitos em off-set, perderiam esse significado mágico. E aí entra também a impor­tante contribuição da serigrafia", afirma Gilber­to, lamentando as fatais incompreensões.

Ademir Assunção
Caderno 2
Estadão, 02 de julho de 1987

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Titivilus

Titivilus, o diabo patrono dos calígrafos

Os monges copistas da Idade Média atribuíam os erros que apareciam nas Bíblias a um pequeno diabo chamdo Titivilus, que se tornou assim o patrono dos escribas. Toda profissão tem um santo protetor, esta é a única que tem um diabo...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Julius Hyginus


Phenomena

Versão carolíngea de um poema grego de Aratus, que viveu na Ásia menor no séc. III aC. Este poema é uma obra coletiva: a tradução (incompleta) feita por Cícero em sua juventude foi terminada por Hugo Grotius e teve os desenhos acrescentados por Julius Hyginus. O poema fala de fenômenos celestes, os desenhos representam constelações e signos zodiacais.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Jan Voss

Detour, 1989
24 x 17 cm
Hansjorg Mayer editions
Amsterdam Köln London Recife Stuttgart Zürich

O desenho que inicia na capa continua ao longo das 358 páginas do livro e termina na contra capa. Ele encadernou as folhas dobradas, para que pudesse ficar este outro desenho ligando a capa e a contra-capa. O livro teve uma tiragem de mil exemplares, numerados e assinados. Pode ser comprado em uma livraria de Amsterdã, criada pelo próprio Jan Voss.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pincel

(brush ideogram)


Este ideograma para a palavra pincel é um desenho esquemático de quatro dedos abertos segurando um pincel na posição vertical, mostrando a posição correta para segurar o instrumento de pintura e de caligrafia que veio do oriente.